Amor e Ódio

"São teus olhos de ardor

Que são capazes de obstruir este amor

É o teu ódio que me faz amar

Sem ao menos pensar em pecar..."


segunda-feira, 6 de setembro de 2010




Ironia de Amar

Sorrindo e Sentindo
O Amor nos destruindo
Fluindo, Surtindo
Sempre Sorrindo

Não são linguagens tortas
São apenas realidades mortas
O universo é radicalmente obsoleto
Um sonho que se perde em um soneto
Que apenas quer insistir em curar
A dor que nunca pode se dissipar
Meros tormentos do ato de amar.

Sonhos de perfeição são meramente banais
Para desejos elouquentes de justiça e paz
Olhos para o futuro com a visão do passado
Mas quem prevê o destino que está fadado?

O amor traz a ilustre ilusão
Imersa nesta plena destruição
Só resta esta mórbida escuridão
Para quem entrega seu coração.

A dor faz parte da alma humana
A triste ironia dá-se a quem ama.



Ap.
25/08/2010

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